A vida de Francisco de Assis
motivou diversas obras, inclusive cinematográficas. Uma das
mais belas, diga-se de passagem, é o filme de
Zeffirelli.
Lançado na Inglaterra, no ano de 1972,
o filme oferece ainda hoje aos espectadores doçura e
encantamento. Graham Faulkner interpreta Giovanni
Bernardone, o filho único de um rico comerciante, acostumado
às festas e aos excessos.
Nascido no século doze, em Assis, na
Itália, o jovem Bernardone tem tudo para seguir os passos do
pai no comércio e usufruir uma vida de fartura, sem maiores
preocupações.
No entanto, a programação do rapaz é
outra.
Feito prisioneiro de guerra, logo no
início de uma campanha em que participa junto com seus amigos,
Bernardone adoece gravemente. Convalesce em casa, sob os cuidados da mãe
amorosa, mas nunca voltará a ser o jovem irresponsável de
antes.
Um dia, em um dos seus habituais
passeios pelos campos, tem uma visão na qual Jesus lhe pede
para que “restaure a sua igreja”. Tomado pela vontade inquebrantável de atender ao
chamado do Cristo, Bernardone, agora o irmão Francisco,
entrega-se de corpo e alma à vida religiosa.
Não mais importa a riqueza do pai, nem
as farras da juventude. Volta-se
para a mensagem do Mestre Nazareno e passa a vivenciá-la com
abnegação. Seu exemplo atinge o
coração de muitos dos seus amigos, inclusive o da jovem Clara
(Judi Bowler), que abandonam suas antigas vidas e juntam-se a
Francisco, auxiliando-o na sua obra de caridade e de
amor.
É um filme lento e com uma história
conhecida, não há, portanto, surpresas. Porém, a singeleza como é retratada a vida de
Francisco toca o mais empedernido dos corações. A fotografia é primorosa e a música,
envolvente.
Siga Francisco, você só tem a ganhar
com isso.
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