Poesia 2



Quando chegar a vez dessa aventura

Para minha`alma triste tão sonhada,

Eu voltarei de novo à pátria amada

Onde os meus dias foram sem ventura.



Amor eu cantarei com mais ternura,

Que amor eu aprendi nesta morada,

Onde tudo transluz, doce alvorada,

E é mais doce o cismar na formosura.



Os vícios, os defeitos da minh`alma,

Aos pés calcando por amor somente,

Saberei bendizer com funda calma;



Bendizer do meu Deus a mão clemente,

Como Jao que de humilde teve a palma

Da glória que não morre certamente.


 

Espírito Luiz de Camões
Médium Bittencourt Sampaio
Fonte Revista Reformador Março 1975 
Artigo de Gilberto Campista Guarino

 


 

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