À Virgem

 

Do teu trono de róseas alvoradas,
Estende, mãe bendita, as mãos radiosas
Sobre a angústia das sendas escabrosas
Onde choram as mães atormentadas.

Mãe de todas as mães infortunadas,
Com tua alma de lírios e de rosas,
Mitiga a dor das almas desditosas
Entre as sombras de míseras estradas.

Anjo consolador dos desterrados,
Conforta os corações encarcerados
Nas algemas do mundo amargo e aflito.

Ao teu olhar, as lágrimas da guerra
E os quadros de amargor que andam na Terra,
São caminhos de luz para o infinito.

* * *

(Do “Parnaso de Além Túmulo”,
Bittencourt Sampaio
psicografia de Francisco Cândido Xavier)
Brasil Espírita - Julho de 1971 
Fonte: Universo Espirita

 

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