SUBMISSÃO e RESIGNAÇÃO

 


            Prefácio

    Quando sofremos uma aflição, se procuramos a sua causa, encontraremos sempre a nossa própria imprudência, a nossa imprevidência, ou alguma acção anterior.
    Nesses casos, como se vê, temos de atribui-la a nós mesmos.
    Se a causa de uma infelicidade não depende absolutamente das atribulações da vida, se quisermos que ela nos separe a existência actual, ou de uma expiação de falta cometida em existência anterior, e, neste caso, pela natureza da expiação podemos conhecer a natureza da falta, desde que somos sempre punidos naquilo que pecamos (cap. V nº 4,6 e segs).

    Naquilo que nos aflige, vemos em geral apenas o mal presente, e não as consequências ulteriores e favoráveis que ele pode ter.
    O bem é frequentemente a consequência de uma mal passageiro, como a cura de um doente resulta dos meios dolorosos que se empregam para obter a cura.

    Em todos os casos, devemos submetermo-nos à vontade de Deus, suportar corajosamente as atribulações da vida, se quisermos que elas nos sejam contadas, e que se apliquem a nós estas palavras do Cristo:
    Bem-aventurados os que sofrem. (Cap. V, nº 18).

 


PRECE:
    Meu Deus soberana é a vossa justiça: todo o sofrimento neste mundo, portanto deve ter uma causa justa e a sua utilidade.
Aceito a provação que estou provando ( ou que acabo de provar) como uma expiação para as minhas faltas passadas e uma prova com vistas ao futuro. Bons espíritos que me protegeis, dai-me a força de a suportar, sem murmurar ( ou de a lembrar sem queixa); fazei que eu encare como uma advertência providencial; que ela enriqueça a minha experiência; que abata o meu orgulho e diminua a minha ambição, a minha tola vaidade e o meu egoísmo; que contribua, enfim, para o meu adiantamento.

PRECE:
    Sinto, meu Deus, a necessidade de orar para vos pedir as forças necessárias a suportar as provas que me enviastes.
    Permiti que a luz se faça em meu espírito, com a devida intensidade, para que eu possa apreciar toda a extenção de um amor que me aflige porque me quer salvar! Submeto-me com resignação, ó meu Deus, ai de mim! É tão frágil a criatura humana que, se não me sustentardes, poderei sucumbir!! não me abandoneis,
    Senhor, pois sem o vosso amparo eu nada posso!

PRECE:
    Elevei o meu olhar para vós, ó Eterno, e me senti fortalecido.
    Porque sois a minha força, e vos peço, meu Deus, que não me abandoneis!
    Estou esmagado ao peso da minhas iniquidades! !
    Ajudai-me, pois conheceis a fraqueza da minha carne! Não afasteis de mim om Vosso olhar! Estou devorado por uma sede ardente.
    Fazei brotar a fonte de água viva, que me descedentará!
    Que meus lábios só se abram para vos louvar, e não para reclamar das aflições da vida. Sou fraco, Senhor, mas o Vosso amor me sustentará.
    Ó Eterno, só Vos sois Grande só vos sois a razão e o fim da minha vida! seja bendito o Vosso nome, quando me feris, pois Vós sois o Senhor e eu o servo infiel.
    Curvarei a fronte sem uma queixa, porque só Vós sois grande, só Vós sois o alvo das nossas vidas!


 

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