DIANTE DO DESTINO 


    Falso o conceito sobre os que "estão fadados ao mal". 

    Equivocado o ensino de que a "sorte é responsável pelo destino de cada homem". 

    Absurda a teoria em torno dos que devem irremissivelmente "sofrer desgraças". 

    Lamentável a ideia que impele o ser a "fazer o que deve fazer" na contingência do erro e da desdita. 

    Sem fundamento a asseveração da "fatalidade para o infortúnio". 

    O destino individual resulta dos actos de cada criatura. Por isso mesmo, a todo instante, sofre injunções positivas e negativas que lhe alteram a planificação. No determinismo das Leis, há opções que decorrem do comportamento do espírito em experiência evolutiva, dispondo e orientando sempre para as trilhas libertadoras e felicitantes. 

    Ninguém, portanto, em desvalimento, atirado à irrefragável derrota. 
Querer ou não querer, esforçar-se ou não pelo triunfo pessoal, depende de cada aprendiz da vida. 

    Açulado, perseguido por factores inditosos, arrojado a situações perniciosas, mesmo assim o homem é responsável pela sua acomodação tácita ou pelo empenho de superação das injunções, que devem funcionar como valiosas experiências para a fixação do dever nobre, do bem actuante nos painéis da sua mente encarnada. 

    Açodado por inspiração obsessiva ou compelido pela impulsividade malsã de companheiros aturdidos, a responsabilidade da decisão te pertence. 

    Não transfiras culpas, escudando-te no destino, ou no propelimento da natureza íntima, ou nos factores circunstanciais... 

    Reencarnação é oportunidade de soerguimento e não de desaire ou queda. Acumpliciando com o mal é afinidade para com ele. 

    Sintonia com o bem é sede de amor e ânsia de felicidade. 

    A ascensão ou a queda será decorrência do teu livre arbítrio, desde que, em todo momento, o Senhor te faculta recursos excelentes com que podes discernir, optar e agir... 

    Em situação que te pareça aziaga, ao invés da deserção do dever, da revolta precipitada, do desvario, recolhe sensatez, prudência, amadurecimento intimamente e interiormente modificando-te. 

    Lição é o prémio da vida, como a experiência representa aquisição preciosa do esforço pessoal, intransferível. 

    De forma alguma desista de lutar, de tentar em esforço de reabilitação, de repetir a tarefa até lograr a vitória. 

    Só há fatalidade para o bem sendo as determinações de provação e expiação, capítulos e ensaios redentores para os equivocados que se demoram nas experiências primarias da evolução. 


Pelo Espírito Joanna de Ângelis, in «Leis Morais da Vida», 
psicografado pelo médium Divaldo P. Franco.
Fonte:Comunhão Espirita Cristã

 

 

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