Malcolm Crowe (Bruce Willis), um
psicólogo infantil, vive uma fase feliz de sua vida: goza de
reconhecimento profissional e tem uma esposa apaixonada (Anna
- Olivia Willians).
Mas, como nem tudo são flores, um belo
dia sua casa é invadida por um ex-paciente (Vincent Gray -
Donnie Wahlberg), completamente desequilibrado, que o culpa
por todas as dificuldades que o perseguiram durante a vida.
Vincent fere gravemente Crowe, e mata-se ali mesmo.
Meses depois, sentindo-se responsável
pela tragédia ocorrida, Crowe tenta redimir-se aceitando
tratar um garoto, Cole (Haley Joel Osment), de 09 (nove) anos,
que apresenta 'sintomas' similares aos que Vincent apresentava
quando criança.
Ele tem extrema dificuldade em
relacionar-se com as pessoas e nada fala para sua mãe (Toni
Collete) sobre os fenómenos que o atormentam.
Na verdade, Cole vê e ouve espíritos
sofredores que o procuram em busca auxílio.
Note-se que Crowe não acredita em vida
após a morte, o que cria alguns impasses entre ele e seu jovem
paciente, afinal, Cole tem medo (e não é para menos) dos
contactos que ocorrem com os espíritos.
Pouco a pouco, o psicólogo materialista
vai se abrindo para uma nova realidade e cresce com isso. Ao
mesmo tempo, percebe estar cada vez mais distante da mulher
que ama.
O final é inusitado e surpreendente.
Destaco, por fim, que não é à toa
que o filme é classificado como sendo de 'terror'. Há cenas muito impressionantes e
algumas, inclusive, podem ser consideradas de gosto duvidoso.
Isso, porém, não prejudica o filme, que
é muito criativo e bem feito. Se
você já viu, aproveite para rever e perceber detalhes que
costumam passar despercebidos na primeira vez. Se ainda não viu, veja. Faz sentido.
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