No início da década de oitenta, Richard
Collier (Christopher Reeve) é um jovem dramaturgo que, após a
estreia de uma peça sua, recebe de uma senhora desconhecida um
relógio muito antigo, juntamente com um pedido de que ele
voltasse para ela.
Sem entender tal atitude, em um
primeiro momento ele se surpreende para logo depois deixar o
ocorrido cair no esquecimento.
Muitos anos mais tarde, em meio a uma
crise profissional e afectiva, ele decide sair em viagem sem
destino certo, e hospeda-se em um hotel antigo e isolado.
Lá, por acaso, encontra o retrato de
Elise McKenna (Jane Seymour), uma actriz que teve o auge de sua
carreira em 1912.
Após algumas investigações ele descobre
que ela, Elise McKenna, era a velha senhora que, anos antes,
havia lhe dado o relógio, naquela circunstância tão curiosa.
Completamente fascinado, ele decide
atender ao seu apelo e busca uma forma de voltar ao passado
usando uma técnica de hipnose.
Claro que depois de inúmeras
tentativas, em uma linda manhã ele acorda em pleno ano de
1912, e sai à procura da jovem Elise McKenna.
O maior mérito do filme é tratar da
questão de amores do passado com ares de amor à primeira
vista. Não espere, no entanto, muita lógica no enredo, porque
honestamente não há.
O que há são belas paisagens, uma
trilha sonora maravilhosa e uma história de amor, embora
confusa, inegavelmente tocante.
Se você não aprecia o género 'água com
açúcar', então evite, porque essa é a maior característica do
filme.
Indicado, portanto, apenas para
criaturas (como eu) que adoram suspirar depois de uma sessão
de cinema, imaginando o que é viver/reviver um grande amor.
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Roteiro de Richard Matheson. Com
Christopher Reeve e Jane Seymour. CIC Vídeo.
Collin, jovem dramaturgo que volta
ao ano de 1912, revivendo momentos felizes passados ao lado
de Elise, famosa atriz daquela época.
Collin identifica sua amada através
de uma grande e emoldurada fotografia, exposta no Salão
Histórico do Grand Hotel de Chicago, foto esta feita em
1912.
A partir de então, torna-se
angustiado e começa a pesquisar a vida de Elise.
E, nessa busca incessante, descobre
processo de auto-sugestão hipnótica e retorna ao passado.
O enredo não é reencarnacionista
mas Collin ao desencarnar no presente, na cama do Grand
Hotel, vê, em ambiente nimblado de luz, sua doce amada já
falecida e esta, dando-lhe a mão, o conduz adiante...
(Anuário Espírita 1989. IDE)
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