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A Vila

Título original: The Village / Direção: M. Night Shyamalan / EUA 2004

Género: Espiritualista
Duração:  min :

 

   

    

Com: Bryce Dallas Howard (Ivy Walker),Joaquin Phoenix (Lucius Hunt), Adrien Brody (Noah Percy)
William Hurt (Edward Walker), Sigourney Weaver (Alice Hunt),Brendan Gleeson (August Nicholson)
Cherry Jones (Sra. Clack), Celia Weston (Vivian Percy), John Christopher Jones (Robert Percy), Michael Pitt (Finton Coin)

Quais são as forças que impulsionam o progresso de um indivíduo e de uma coletividade .Quais são aquelas que as impelem a se unir em torno de uma causa ou de uma idéia?O que seria capaz de transformar mentes e corações de forma autoritária e de fora para dentro? Haveria algo mais empolgante do que a liberdade?Seria a liberdade capaz de catalizar o livre arbítrio em favor do progresso geral?

E as relações humanas , conseguiriam ser melhor definidas com base no individualismo?Haverá sociedade forte sem uma forte comunidade?

Haveria forças ocultas internas ou externas a nos vigiar , tolher e influenciar nesta ou naquela direção?Haverá uma verdade dentro de nós e outra fora?

Parece que estas e inúmeras outras questões serão debatidas neste intrigante suspense do inquieto diretor indiano M.N. Shyamalan ( sempre esperam que ele apresente outra obra prima após o cultuado " O Sexto Sentido").

Boa direção ,adequado para a telona e que perde um pouco do brilho na telinha sem contudo comprometer a qualidade do produto final.Surpreendente e envolvente com elenco pra lá de convincente, especialmente o trio de atores centrais, com destaque para Bryce Dallas Howard (Ivy Walker).
 

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O que é o sofrimento?

     Night Shyamalan, também diretor de “O Sexto Sentido” e “Sinais”, revela novamente sua originalidade em propor temas que remetem a interessantes reflexões. Além da considerável atuação de Joaquin Phoenix (O Gladiador), como Lucius Hunt, do desequilibrado Noah Percy, por Adrien Brody (ganhador do Oscar melhor ator em O Pianista), e estrelando, a protagonista Ivy Walker (Bryce Dallas Howard) que atua como uma cega que vê o mundo diferente dos demais.

     Por caminhos não costumeiros Shyamalan revela onde reside o medo dos homens - sofrer.

     E o que você faria para não ver as pessoas que ama sofrendo?

     A vila de Convington que dá título ao filme, situada ao Sul do estado americano da Pensilvânia, reflete o incômodo social causado após o atentado de 11 de setembro nos EUA devido a sensação de insegurança, representa o isolamento e a busca de uma perfeição comunitária. É cercada por uma floresta, nesta residem criaturas míticas, monstros carnívoros, que carregam um pacto, o de que os habitantes não invadam a floresta, e em contra partida as criaturas, que não são mencionadas o nome, não entram na vila.

     Nesta vila há uma exigência para com seus habitantes, o de extremo caráter de solidariedade para que sobrevivam. Contudo a tentativa dos anciãos, pessoas que viveram em cidades antes de fundarem a vila, de se preservar a inocência dos nativos, esconde uma dualidade:

     A inocência é inerente aos homens e a sociedade que a corrompe, ou o homem carrega uma sombra a ser aperfeiçoada, que ainda o envereda aos abismos do crime?

     O drama inicia-se quando o jovem Lucius intenta sair da vila para ir em busca das cidades para trazer o progresso e de seu amor por Ivy, que o corresponde, que se manifesta a desgosto de sua timidez.

     Embora o regime fronteiriço seja respeitado, ou seja, o mal permaneça para fora de nossas cercas, surge a paixão dos homens para conturbar a harmonia.

     Para contrariar a previsão de um desajuste que pudesse acarretar na perturbação do vilarejo, revela-se o amor dos jovens, que devolve a esperança do triunfo do bem.

     Descubra neste filme quais são teus temores. E depois procure o amor – “Deus é amor” – e pergunte se teu medo ainda faz sentido.

     Certo que a criança se protege ao mostrá-la que um pequeno fósforo queima o dedo, para que se afaste do fogão, ou de qualquer material em chamas.

     Porém até quando permaneceremos impedidos de realizações em prol do bem e do desenvolvimento íntimo, por acreditar que o contato com o mundo possa denegrir o caráter e corromper os sentimentos.

     Como diz um dos personagens, um ancião: “Lá fora eu perdi um irmão, aqui o resto da minha família, descobri que a vida é sofrer”.

     Não caiamos nesta ilusão, tenhamos a fé no progresso, e de que a melhora do mundo acontecerá quando atingirmos a plenitude das relações sociais, fundamentada na solidariedade e na fraternidade.

     Tanto a segurança, quanto à liberdade, são íntimas e não podem ser retiradas, desde que não se alicercem em meios externos. Assim, encontrará o motivo de seus sofrimentos, pois as amarguras se restringem à ignorância ou a manifestação do egoísmo e do orgulho.

     Abnegação e coragem revelam as fronteiras para a paz.

 
 
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